Para a experiência do usuário, a arquitetura da informação é como se organiza logicamente o conteúdo em um site, o que permite uma melhor navegabilidade.
Entenda aqui o conceito de arquitetura da informação e a sua utilidade para o processo de experiência do usuário. Além disso, você irá saber o motivo dela ser tão importante e como ela pode ajudá-lo a melhorar a UX do seu site ao criar uma IA que irá impactar.
O que é arquitetura da informação?
A arquitetura da informação (IA) é a prática de estruturar e mostrar as partes de algo aos usuários para que seja fácil de captar, seja um site ou postagem de blog. Para que o visitante consiga entender o conteúdo, estruture-o com dois fatores principais em mente:
- contexto;
- necessidade.
O primeiro é o ambiente no qual o usuário se envolve com o conteúdo. Portanto, considere onde, quando, por que e como o visitante procura e interage com seus tópicos.
No segundo, estruture a matéria de acordo com as demandas do usuário, bem como seus objetivos, condutas e expectativas. Então, para identificá-los, você deve saber quem é ele, o valor que a sua ideia oferece a ele e como ele realmente a usa.
Por que a arquitetura da informação é importante?
A arquitetura da informação é vital para a experiência do usuário online. Os arquitetos incluem estruturas e sistemas de navegação para simplificar dados complexos para os internautas.
Ao ser bem planejada, fica divertido e fácil se envolver. Sendo assim, mesmo se você jogar um game em seu celular ou navegar em um site B2B, ele te ajudará a achar o que precisa para atingir seus objetivos.
Qual a diferença entre arquitetura da informação e UX?
A arquitetura da informação e a experiência do usuário estão muito ligadas, mas possuem algumas diferenças. Portanto, criar uma boa IA é a chave para uma ótima vivência do internauta, você não pode ter uma sem a outra.
Já o UX é um tópico muito mais amplo, pois abrange tudo que tenha relação a como um utilizador percebe, interage e sente sobre um produto ou serviço.
Criar uma arquitetura da informação é apenas uma etapa do processo de design da experiência do usuário. Então, outras fases incluem inventário de conteúdo, pesquisa e teste de usuários, wireframing e prototipagem.
Qual a importância da psicologia cognitiva para a UX e arquitetura da informação?
A psicologia cognitiva é o estudo dos processos que acontecem dentro do cérebro humano que é usado pela UX e arquitetura da informação. Ela analisa esses hábitos abaixo, por exemplo:
- memória;
- atenção;
- aprendizado;
- tomar uma decisão;
- percepção;
- solução de problemas;
- pensamento criativo.
Estudá-la pode gerar insights que podem ajudar a melhorar a experiência e o desenho do usuário. Veja, então, alguns dos princípios cognitivos mais comuns para design.
Modelos mentais
Os modelos mentais são a versão pessoal do mundo que você tem em sua cabeça. Portanto, a sua aplicação em diferentes tarefas e situações pode ajudá-lo a resolver melhor os problemas de seus usuários.
A Eisenhower Decision Matrix, por exemplo, é um molde psíquico para gerenciar o tempo. E assim, simplifica o ato de priorizar tarefas de trabalho.
Princípios da Gestalt
Em termos gerais, gestalt é a palavra alemã para “forma”. Então, também fala sobre a maneira como ela reage ao espaço ao seu redor e como uma coleção pode ser maior que a soma de suas partes.
Note que esses princípios ajudam você a projetar para os usuários alguns conceitos como proximidade, semelhança, continuidade e figura-fundo.
Carga cognitiva
A carga cognitiva é a quantidade aproximada de dados que uma memória de trabalho pode conter de uma só vez. Pois, uma mente humana só pode se lembrar de uma quantia limitada em um determinado momento. É vital criar instruções para não haver sobrecarga.
Padrões de reconhecimento
O cérebro humano registra informações como eventos, pessoas e lugares. Então, os padrões de reconhecimento facilitam a extração dessas informações armazenadas.
Relembrar padrões ajuda a adivinhar o que pode acontecer a seguir, assumindo que isso se alinha com o que você já viu acontecer antes. Portanto, quando se visita um site, pode esperar que partes deste domínios correspondam a outros em que já esteve.
Como a arquitetura da informação pode impactar seus negócios?
Uma ótima arquitetura de informações é valiosa, porque ajuda os usuários a encontrarem informações sem demora. Isso significa que a IA em seu site pode afetar:
Ela permite que você se envolva no processo de tomada de decisão em seu site. Ele ajuda uma marca a oferecer aos usuários o que eles procuram a cada clique. Por fim, cria uma estrutura lógica que gera confiança.
Como criar uma arquitetura de informação para seu site?
A arquitetura da informação é uma etapa vital na criação de um produto digital, então, você precisa de um sistema lógico. Mesmo ao projetar seu primeiro site ou ao criar um aplicativo para sua empresa.
Ela em geral é feita em conjunto, pois as equipes de design, criação e engenharia trabalham juntas no processo. Mas ,mesmo um pequeno projeto solo pode melhorar com a compreensão do básico.
Cada plano de arquitetura da informação é único, portanto, a ordem das etapas pode variar. Entretanto, elas podem ajudá-lo a fazer a pesquisa, análise e organização necessárias para criar uma ótima estrutura para seu site.
1. Inventário e análise de conteúdo
Colete todos os dados em um só lugar para fazer um inventário do seu conteúdo. Pois, isso significa criar um catálogo de todos os tópicos digitais existentes. Então, isto lhe dá uma noção de como o site atual funciona, incluindo:
- seções e páginas importantes;
- principais tópicos e subtópicos;
- qualidade do conteúdo;
- a atual organização da informação.
No começo, coloque todos esses dados em uma planilha para facilitar o gerenciamento. As informações incluídas no documento vão depender do projeto em que você irá trabalhar. No caso de um site, você deve adicionar:
- URLs atuais;
- título da página;
- data da última atualização;
- tipo de página (como postagens de blog ou páginas de produtos);
- mídia (como fotos e arquivos de vídeo);
- autor;
- palavras-chave.
2. Taxonomias e metadados
Taxonomia é outra palavra para classificação. Na IA, é a maneira como ela agrupa, rótula e categoriza um dado específico em um certo local. Elas ajudam a organizar grupos dentro de cada tipo e a priorizar o conteúdo dos inúmeros times.
Em um e-commerce, por exemplo, existe uma para os produtos. Já os metadados são um método de divisão que facilita a localização dos vários sistemas criados para arrumar cada conjunto.
3. Wireframing, modelos de dados e protótipos
Depois que a arquitetura da informação do site estiver concluída, você criará wireframes, protótipos e modelos de dados para comunicar o novo sistema à equipe.
Os sites estão em constante mudança com atualizações. Os modelos de dados ajudam a visualizar como esses novos elementos funcionarão dentro da estrutura.
Wireframes são o primeiro rascunho da interface de usuário de um produto digital. Eles são uma visão geral de todo o site, então, em um domínio ou aplicativo facilita a visualização da:
- navegação;
- interface;
- páginas e telas;
- títulos, tags, espaços reservados para conteúdo e rótulos.
Os protótipos em geral são o próximo passo. Sendo assim, às vezes, incluem animações, branding ou conteúdo final. Mas, o mais importante é que ele mostra como o produto digital funcionará.
A modelagem de dados é a etapa final. Esta fase, acima de tudo, descreve como o site lidará com novas informações depois que entrar no ar.
4. Desenvolva a navegação
A navegação no site que parece natural surge da pesquisa e do foi planejado até este ponto. Portanto, sua próxima etapa é criar algo que guie e facilite a localização de suas categorias, confira os tipos:
- primária;
- secundária;
- contextual;
- oculta.
Porque se você optar por criar menus de navegação globais, barras laterais ou breadcrumbs, a navegação é a chave para uma ótima experiência do usuário.
Plano x hierárquico x página única
Modelos de página única são ótimos para páginas de destino. É quando todas as informações e opções de navegação estão em um único espaço.
Os planos são comuns em websites pequenos. Pois, neste todas as páginas têm igual importância, ou seja, a mesma prioridade. Já os hierárquicos mostram dados em uma escala do mais para o menos importante. Contudo, são mais comuns em sites corporativos.
5. Teste do usuário
A etapa final para garantir que sua arquitetura de informação seja útil é o teste. Entretanto, existem algumas maneiras de abordar isso. Faça o seu grupo de usuários inicial pôr à prova os rótulos e categorias finais do site, a fim de avaliar a usabilidade.
Outra opção é usar dados analíticos para ter insights. Pois, se você não tiver tempo ou recursos para testes de uso, poderá iniciar seu novo IA e fazer revisões com base em seus dados.
Lembre-se de que essa abordagem pode afetar o SEO e a experiência do usuário enquanto você resolve qualquer problema. Esta rodada final de análise ajuda a garantir que sua nova arquitetura seja sólida. Assim, ele também oferece novos insights para atualizações futuras.
Qual o poder de uma boa arquitetura de informação?
Com uma boa arquitetura de informação, os usuários podem encontrar o que precisa de uma maneira mais fácil e rápida. Afinal, sem uma, os usuários não vão aproveitar o seu produto, não importa o quão bonito ou atraente seja.
A AI é uma parte crítica da experiência do usuário. Você deseja que ele não apenas seja capaz de entender a estrutura do seu conteúdo, mas também de prevê-lo.
Eles devem encontrar joias na subcategoria de acessórios, o nome do autor em uma postagem no blog e assim por diante. Então, invista em seu site para otimizá-lo ao máximo para os visitantes.