O HTTP é mais do que um conjunto de letras que antecede a estrutura de URLs de uma página na web. Dessa forma, é vital saber a complexidade, bem como a importância desse código, a fim de aprofundar a sua compreensão sobre domínios e presença digital.
O que é HTTP?
Em primeiro lugar, é vital esclarecer que é uma sigla para Hypertext Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de Hipertexto, em tradução livre). Logo, esse código é um protocolo que direciona e exibe os resultados buscados pelo usuário. Assim, é um caminho que permite a visualização de páginas e o acesso a tudo que está contido naquela URL. Isso inclui:
- E-commerces;
- Redes sociais;
- Bancos de dados.
Para definir de forma mais objetiva, o HTTP é a ponte que conecta pessoas a conteúdos em todo o universo digital. Por isso, é considerado um elemento de transferência, pois transporta o usuário do browser ao endereço desejado.
Amplo e total
Todos os servidores disponíveis no mercado para a hospedagem de sites já têm incluído programas elaborados para receber solicitações com esse código. Afinal, navegadores também utilizam HTTP e precisam se comunicar com servidores compatíveis, a fim de concluir a transferência do internauta ao site, página ou resultado de pesquisa.
Na prática
Para explicar de forma ainda mais didática, esse código é como um túnel que leva um indivíduo de um ponto a outro. Assim, quando um usuário digita ou acessa a URL do site ou página desejado, automaticamente o browser cria uma porta de comunicação e envia uma solicitação ao destino. Dessa forma, o servidor recebe essa demanda e envia o conteúdo requerido, ou seja, o resultado da busca.
Qual a importância e as características do HTTP?
Esse protocolo garante interações rápidas e objetivas, o que permite uma navegação mais eficiente. Além disso, é versátil e atende sites de todos os tipos de porte. Assim, realiza uma série funções e tem inúmeras propriedades, por exemplo:
- Proporcionar buscas de informações e atualizações de up-date;
- Envio de dados é feito como um modelo semelhante a mensagens de correio eletrônico;
- Realiza a comunicação entre usuários e gateways;
- Abre caminho para o acesso à hipermídia a diversos protocolos;
- É flexível e permite a implementação em cima de qualquer protocolo da web.
Por trás dessas quatro letras há um mundo de possibilidades que torna as comunicações pela internet uma realidade. Por isso, o que marca a história desse código é o desejo de estabelecer conexões, além de criar novas formas de interação e de consumo.
Qual é a origem do HTTP?
Esse termo tem como pai filósofo Ted Nelson, em 1965, que na época estava à frente do Projeto Xanadu, uma iniciativa com foco na gestão de recuperação de informações a partir de hipertextos. A inspiração para o nome do código veio do Memex, de Vannevar Bush, um dispositivo de armazenamento e recuperação à base de microfilmes.
Após o conceito ter nascido no âmbito teórico, coube a Tim Berners-Lee dar luz a ele no mundo material. Assim, o HTTP foi criado com o HTML, como tecnologias complementares a um servidor e navegador web baseados em texto. Ali era o começo da grande odisseia da internet que se conhece hoje, um trabalho coletivo crucial.
O HTTP faz nascer uma estrela
Em seguida, Berners-Lee apresentou o projeto “WorldWideWeb”, em 1989. Uma ideia até então visionária que existe até hoje, como a World Wide Web, o famoso www que compõem as URLs. A primeira versão do protocolo tinha apenas um comando, o GET, que requer uma página de um servidor e recebia como resposta uma página em HTML.
Na sequência, surgiu a primeira versão documentada do código em uma iniciativa liderada pelo cientista da computação Dave Raggett, em 1995, que tinha como foco ampliar o alcance do protocolo para:
- Operações estendidas;
- Informações mais ricas;
- Vínculos a sistemas de segurança.
O trabalho desse pesquisador, atrelado aos contribuidores do passado, desenhou os modelos de comunicação na web que se vê hoje. Assim, o que começou como uma teoria se tornou um elo que conecta pessoas a todos os pontos de rede e conteúdos do globo.
Aceitação
O código HTTP foi amplamente acolhido pelas equipes que desenvolviam navegadores na década de 90. Dessa forma, o padrão HTTP 1.1 foi lançado em 1997 e recebeu melhorias e atualizações em 1999. Em 2007, foi formado o HTTPbis Working Group, que revisou e atualizou o que havia de obsoleto no protocolo.
Legado
O código teve o importante papel de padronizar a conexão entre consumidores e serviços disponíveis na internet. Assim, é graças a ele, que continua em evolução, que a navegação entre sites e janelas é possível.
Entenda como o HTTP funciona
Esse protocolo tem como base a falta de conexão. Assim, parece contraditório, mas é justamente a ausência dela que o torna essencial. Por isso, quando alguém acessa um site isso gera solicitações a servidores que, quando não encontram impedimentos para
responder, exibem a home ou página do endereço desejado.
Uma vez que a URL pertença a um domínio próprio, o browser se conecta a um servidor e encontrará o IP que corresponde a ele. O navegador se conecta ao servidor e manda uma solicitação HTTP para o endereço desejado. Agora, o servidor recebe a solicitação e analisa a página requerida, se o endereço estiver ativo, será exibido, mas se não estiver disponível, aparecerá erro 404.
Quando a conexão é bem-sucedida, a página é carregada e mostra ao usuário todos os elementos que estão disponíveis ali. Dessa forma, cada parte daquele endereço é exibido a partir de solicitações de HTTP a servidores e uma série de conexões que só chegam ao fim após o carregamento completo.
Muitos elos
Cada solicitação exige novos elos. Assim, cada vez que uma pessoa navega em páginas de um site, esse processo de comunicação entre códigos HTTP e servidores é realizada. São como as sinapses do sistema nervoso, que todo o tempo faz e troca solicitações e dá respostas.
Rapidez é crucial
Para que essa conexão seja eficiente, é muito importante ter como prioridade a velocidade de carregamento do site. Afinal, a demora pode ocasionar erros ou fazer o usuário desistir e partir em busca de outro endereço que forneça o que ele deseja.
Quais são as principais solicitações HTTP?
A função vital desse código é realizar a transmissão de dados que garantirá a conexão entre os usuários e as páginas, além dos elementos hospedados na web. No entanto, há diferentes tipos de requisições e respostas. Assim, veja as principais questões e suas particularidades:
- GET: atua na leitura e entrega de informações na íntegra a partir de um servidor;
- HEAD: solicita ao servidor apenas dados sobre o cabeçalho da página requisitada;
- PUT: é a alternativa para solicitar modificar algum dado no servidor.
Há ainda muitas outras requisições que atendem a contextos específicos. Assim, é importante ter em vista que esse código de redirecionamento é complexo e abrangente. Além disso, o uso é sempre de acordo com as necessidades do usuário.
Qual é a diferença entre HTTP e HTTPS?
As URLs que iniciam com o código HTTP indicam como se dá a recepção, conexão e resposta entre usuários e sites. Assim, é um padrão tradicional que não traz outras preocupações, além da conexão entre pessoas e os endereços desejados. Dessa forma, para suprir essa falha, nasceu o HTTPs, um protocolo derivado que tem como função garantir que essa conexão ocorra de modo seguro.
O HTTP oferece risco?
Esse código tem uma finalidade específica, ou seja, enviar solicitações e exibir informações, não existe muita preocupação em como ocorre a transmissão desses dados. Assim, há a abertura para invasões e alterações, logo, tanto sites quanto usuários ficam em risco.
E-commerces em HTTPS
Por lidarem com um grande volume de dados pessoais de clientes, o que inclui informações de pagamentos, como números de cartões de crédito, é vital que um e-commerce seja estruturado neste protocolo de segurança. Assim, sites e consumidores ficam mais protegidos.
Um ponto que deve ser esclarecido é que HTTPS, cujo “s” vem do inglês “secure”, ou seja, segurança, não é o oposto de HTTP. Dessa forma, ambos cumprem a mesma função de transferência de hipertexto. No entanto, o HTTPS tem como particularidade ser mais atualizado e seguro.
Browsers atentos
Desde julho de 2018, o Google passou a alertar usuários sobre a falta de segurança de sites sem HTTPS. Dessa forma, domínios que não usam esse protocolo sofrem penalização no momento dos resultados de busca e ranqueamentos. Assim, esse código influencia de modo direto no SEO. Afinal, sites que prezam pela segurança têm preferência pelos buscadores.
Uma das melhores formas de identificar se o site é um espaço protegido é analisar o ícone de cadeado que aparece no início da barra de endereço. Essa informação indica que aquela página está apta para receber informações confidenciais, como dados bancários. No entanto, se no lugar do cadeado aparecer o código HTTP com um risco vermelho, o browser considera que o site não é seguro.
A importância do HTTP
Todos que desejam desenvolver empresas na web precisam entender o que é o protocolo HTTP, além de como ele é responsável por comunicações eficientes e fechamentos de negócios seguros. Dessa forma, contam com a confiança dos clientes e conseguem melhores posições em resultados de pesquisa.