Inovação disruptiva: o poder da criação no atendimento acessível às demandas de mercado

Inovação disruptiva é aquilo que é criado para tornar uma solução já presente no mercado ainda melhor e mais acessível, veja exemplos em momentos do dia a dia. 

A inovação disruptiva dispõe de tecnologias que chegam para revolucionar o mercado. Além disso, são constantes na busca de tornar algumas soluções bem mais acessíveis e melhores. Aliás, elas estão mais presentes no dia a dia do que se pode imaginar. 

O que é inovação disruptiva?

O termo inovação disruptiva se relaciona com algo que chega ao mercado para impactar a concorrência. Seja serviço ou produto, a ideia de disrupção está ligada a uma opção potente, que vem para interromper algo já existente.

O PIX é um exemplo brasileiro de inovação disruptiva. Imagem de freepik no Freepik

Ao passo que mais simples, bem como mais acessível. Logo, a proposta de um lançamento disruptivo atende a um público até então, sem acesso a determinada solução. Seja pelo preço ou pela complexidade que já se fazia presente. 

A ação, que começa silenciosa, de modo ágil acaba por ser a solução líder do mercado.

Tudo isso graças a Clayton Christensen, professor de Harvard que se baseou no conceito do austríaco Joseph Schumpeter sobre destruição criativa.

No entanto, o termo como se lê hoje, aparece pela 1ª vez na literatura apenas em 1995. O próprio professor, pouco tempo depois, aprofunda sua teoria em seus livros, em especial, “The Innovator’s Solution The Innovator’s Dilemma.”

Características

Todo o processo de inovação possui características próprias e não seria diferente com a disrupção. Afinal, a ação de criar algo indica alguns caminhos que despertam no público um tipo de reação positiva à novidade. São eles:

Por modelo de negócio entende-se algo inovador. Isso porque, não é possível quebrar padrões ao executar as mesmas ações. Nesse sentido, se difere pela forma de mobilização de recursos, bem como de criar relacionamentos.

A disrupção, a saber, também impacta no “modus operandi”. Ou seja, implica em novas maneiras de trabalho e um exemplo disso é o atendimento que as startups oferecem a seus clientes, como uma fintech. Algo com maior contato e assim, maior humanização.

Por fim, a melhoria acompanha tal inovação, porque facilita o acesso ao produto ou novo serviço. Logo, ele está mais simples e mais sustentável. Ao passo que mais próximo de uma grande parcela de consumidores.

Como a inovação disruptiva é capaz de mudar o mercado?

O mercado sofreu e ainda sofre com os impactos positivos que a inovação disruptiva propõe, logo, um exemplo disso é o Pix. Até alguns anos atrás, era impossível imaginar realizar uma transação bancária online, segura e de qualquer lugar do mundo.

Logo, o PIX, serviço criado pelo Banco Central no último trimestre de 2020, surgiu como uma grande inovação. Seja para o próprio mercado bancário, assim como para o público. Este, a partir da criação, desfruta de algo simples, acessível e prático por completo.

Com este exemplo, fica claro que para agregar valor aos clientes, sempre é preciso oferecer soluções inovadoras, ao passo que escaláveis. Ou seja, que cresçam à medida que atendam às demandas do mercado. 

Porém, essa transformação requer, como ponto de partida, um alto investimento em pesquisa, bem como em desenvolvimento. É vital que o capital inicial não afete o preço final do produto. Além disso, é crucial o preparo para riscos e retornos incertos.

Tal fato está ligado ao fato de que a implementação de tais inovações é um movimento arriscado. É preciso mapear, assim como calcular os riscos envolvidos para minimizar impactos e maximizar os resultados.

Exemplos de inovações disruptivas

O serviço do PIX, visto logo acima, é um exemplo de inovação no Brasil que propôs a disrupção frente às burocracias do sistema bancário. No entanto, o mercado coleciona grandes oportunidades de negócio, a saber:

  • Netflix;
  • Airbnb;
  • Yellow;
  • WhatsApp.

A seguir, veja em detalhes e de modo breve, a contribuição disruptiva de cada um desses modelos de negócios. Afinal, a forma de consumir conteúdo, se hospedar, locomover-se e comunicar se tornou nova, graças a esses pioneirismos. 

Ao implementar a inovação disruptiva as empresas devem, por exemplo, investir na personalização. Imagem de rawpixel.com em FreePik.

Netflix

Uma empresa de locação de DVDs online e com entrega por correio, que logo cresceu e revolucionou o mercado. Essa é a síntese da história da Netflix, que hoje é vista como a marca que iniciou uma nova forma de se consumir conteúdo.

A partir do negócio de streaming por demanda, ela se tornou a potência que é. O seu carro chefe ganhou força com o início das produções Netflix filmes originais e em parcerias com empresas de todo o mundo. 

Airbnb

Uma plataforma que conecta proprietários de imóveis com usuários em busca de aluguel de curto prazo. Essa foi a disrupção do Airbnb. Tal inovação gerou impactos não só em hotéis, bem como em pousadas.

Fez despertar também para moradores de cidades turísticas, a opção de lucro com o aluguel de seus próprios imóveis. Muitos proprietários, a saber, preferem locar suas casas por temporada, pois é mais vantajoso em termos financeiros.

Yellow

A proposta de compartilhamento de transporte é um exemplo de inovação, que permitiu que muitos abandonassem os táxis, ônibus, assim como os carros de aplicativos. A partir da Yellow, a locomoção se tornou prática, econômica, ágil, bem como sustentável.

WhatsApp

O WhatsApp surgiu no mercado de comunicação, a princípio, apenas para substituir o SMS. No entanto, a aceitação do público foi tão grande que o aplicativo evoluiu e ganhou ainda mais destaque a partir da melhoria dos sinais de internet móvel.

Dentre suas características, vale destacar, por exemplo, o modo fácil de uso, que se tornou uma das grandes formas de comunicação via celular. Com a força da internet 5G, a tendência é que o app alcance mais espaço como meio de comunicação global.

Como as empresas podem implementar a inovação disruptiva?

A implementação da inovação disruptiva obedece a ideia de construir algo novo, que impacta de modo simples e acessível o consumidor. No entanto, é preciso caminhar sob seis pontos para fazer sua execução de modo eficiente, a saber:

  • essencialismo;
  • equilíbrio;
  • personalização;
  • variação;
  • valor;
  • profissionalismo.

No caso da disrupção é preciso investir em pesquisa em desenvolvimento para que a empresa seja líder em seu segmento. Assim como é preciso equilibrar, cuidar do capital e conciliar a inovação com as áreas-chave da empresa, por exemplo, o marketing.

Personalização

Já a personalização deve acontecer por meio do formato inovador que a empresa deseja. Logo, uma estratégia definida permite encontrar um ponto de equilíbrio. Sobre a variação, a marca deve pesar no tamanho da inovação. 

Valor

Caso seja pequena ou radical, mais provável é o retorno rápido e previsível. A questão do ROI implica no valor da inovação. Isso vai além do preço, pois passa pela experiência que ela agrega.

Por fim, seja profissional ao aderir à disrupção do seu negócio. Nesse sentido, busque por ferramentas que ajudem na gestão de empresas junto ao processo inovador. Como, por exemplo, as plataformas de inovação ou o “método 20%”. 

Quais os efeitos da inovação disruptiva?

A inovação disruptiva é capaz de revolucionar um mercado e mudar a maneira de se consumir serviços e produtos. Assim, é comum que modelos habituais não mais existam, o que pode impactar os lucros de negócios estabelecidos. 

Os próximos passos da inovação disruptiva exigem criatividade e fluidez das empresas. Imagem de rawpixel.com no Freepik

No entanto, para o público-alvo, a disruptiva traz oportunidades de acesso a itens que antes eram exclusivos para uma pequena parcela. A partir do acesso às soluções inovadoras, as empresas alcançam novas audiências.

O que impacta, a saber, na fidelização dos clientes existentes. Por isso, é vital que as empresas estejam atentas às mudanças no mercado, bem como invistam em meios inovadores. Isso mantém a competitividade, assim como a sustentabilidade do negócio.

Importância de inovar

Inovar de modo disruptivo tem relevância para as empresas, bem como para o público. Ao passo que a partir de soluções mais baratas, é possível conquistar clientes. Além disso, há a geração de opções mais pertinentes e de custo reduzido.

Ela agrega mais relevância ao negócio e entrega soluções digitais com chance real de crescimento. Isso, a saber, aumenta a atratividade, bem como a posição da marca no mercado.

Vantagens da inovação disruptiva

Os benefícios de inovar a partir da disrupção, além do que dito acima, englobam as novas oportunidades de negócios. Tanto em termos de público-alvo quanto de produtos. 

É como criar novas regras para o mercado, ao passo que a empresa que inova sai na frente, por meio de uma vantagem competitiva. É por isso que esse conceito é tão crucial para o sucesso das marcas.

Afinal, o que esperar da inovação disruptiva?

Os próximos passos da inovação disruptiva podem esbarrar na burocracia. No entanto, para garantir que isso não ocorra é preciso que os ambientes se transformem. Locais de trabalho mais seguros, criativos, bem como sem imposições corporativas.

A partir do avanço de novos processos e ao moldarem ideias de negócios disruptivas, as equipes conseguem criar com fluidez. A intuição coletiva, a saber, ganha força nessa perspectiva, quando propostas se transformam em planos. 

O uso de spin-offs e a aquisição de startups, por exemplo, podem fornecer recursos e competências para alavancar as grandes empresas em novos mercados. No entanto, é vital integrá-las de forma adequada. 

A chave da disrupção é a capacidade de repensar o modelo operacional que existe e assim, criar condições para o surgimento de novas ideias. Compreender as aptidões e as deficiências da organização é apenas o primeiro passo.

Gestão de negócios
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