Social commerce é uma tática em ascensão voltada para aproximar clientes e criar uma rede de alcance maior de leads a partir do tráfego das redes sociais
O social commerce é a resposta aos anseios daqueles que querem se beneficiar da audiência das redes sociais. Dessa forma, é um modelo de negócio marcado pela dinâmica das mídias digitais. Afinal, não há nada mais eficiente do que ir até onde o público está.
O que é social commerce?
Social commerce é uma estratégia que une redes sociais, vendas online e a interação entre clientes. Assim, além de ter um grande alcance, esse modo de fazer negócio possibilita que leads e usuários troquem dúvidas, críticas e elogios. Há mais prós, como:
- passa uma imagem de relevância e segurança;
- a marca é encontrada com mais rapidez pelos leads;
- aumenta o volume de vendas a partir do “boca a boca” virtual.
Integrar redes sociais e e-commerce é uma tendência mundial para grandes e pequenas marcas. É uma ótima forma de alcançar novos clientes e alavancar negócios. Afinal, apenas no Brasil, a população costuma ficar mais de 3h por dia nas redes sociais.
O poder da influência
Muitas vezes, antes de realizar a aquisição de um produto ou serviço, é comum que o lead faça pesquisas em um site de busca. Se durante essa pesquisa o usuário se depara com avaliações negativas, com certeza o interesse pelo negócio irá se reduzir.
Atrair atenção positiva
Essa estratégia é um termômetro para clientes e empresas. A opinião de outros clientes pode ser decisiva para a compra de qualquer produto. No país, segundo o SPC Brasil, entre dez usuários virtuais, pelo menos nove realizam pesquisas antes de fechar compras.
Quais são as melhores redes para o social commerce?
Para montar uma estratégia de social commerce é crucial saber qual é o público-alvo da marca e que conteúdos ele consome. Dessa forma, não existe uma fórmula do sucesso, todo o investimento nesse sentido precisa ser realizado a partir da:
- análise de dados;
- avaliação do perfil do lead;
- pesquisa sobre as necessidades dos usuários.
O importante não é quantidade, mas decisões inteligentes. Por isso, não adianta tentar atirar para todos os lados, o que pode ser um desperdício de energia e recursos. O ideal é concentrar presença em locais e redes que trarão boas margens de resultados.
Site
Uma página na internet é o primeiro cartão de visitas para uma marca que atua na web. Embora pequenos negócios ainda usam plataformas mais simples, como o contato direto com o cliente por aplicativos, como o Telegram. Um site é sinônimo de credibilidade.
Apesar do crescimento do Instagram e outras mídias, como o TikTok, o Facebook está entre as redes sociais mais usadas no Brasil. Dessa forma, é um ponto de referência para investimento em social commerce.
O peso da crítica
As redes sociais ampliam o alcance aos leads, mas também podem deixar empresas em situações delicadas. Afinal, na web, avaliações negativas têm um peso muito maior que as positivas. Uma opinião que gere dúvidas é o suficiente para perder uma venda.
Empresas que decidem atuar nessas plataformas devem ter em mente que o atendimento e a prestação de serviços deve ser impecável, a fim de evitar saias justas. As críticas não devem ser vistas como inimigas, mas como um meio para aperfeiçoar os negócios.
Quais são os principais tipos de social commerce?
O social commerce pode funcionar em diversos formatos e a escolha de qual modelo adotar depende do perfil do público e do serviço oferecido. Assim, é vital investir de forma inteligente e adequada ao lead desejado. Confiras os tipos de social commerce:
Uma pessoa para outra
Esse modelo se baseia em plataformas nas quais vendedores podem interagir de forma direta com o vendedor, como o Mercado Livre e o Enjoei. Todos podem realizar cadastros nesses sites, fotografar os produtos e disponibilizá-los para venda.
No mais, essas opções contam com seções de perguntas e respostas para sanar as dúvidas mais frequentes. Além disso, a entrega é combinada diretamente com o consumidor, salvo o Mercado Livre, que conta com sistema de logística no próprio site.
Mídias digitais
Vender nas redes sociais se tornou uma atividade regular para muitas empresas e pessoas. Com o crescimento e potencial de lucro, plataformas como Facebook, Instagram e Pinterest já contam com contas exclusivas para empresas e áreas específicas para vendas.
A força da indicação
Outro caminho que as redes sociais trazem é a atividade como influencer, que hoje é considerada uma profissão. Assim, pessoas com perfis relevantes em mídias digitais podem ganhar experiência e usar da persuasão indicar produtos e serviços
Compras coletivas
Sites que conectam internautas a cupons de desconto e promoções exclusivas como o Peixe Urbano são um exemplo desse modelo de social commerce. É uma estratégia que estimula compras massivas em pequenos intervalos de tempo a partir de ofertas.
Uma das táticas usadas por esse tipo de tática de venda é usar gatilhos que estimulem os leads com chamadas como “Falta apenas x horas para o fim da promoção” ou “Mais de x pessoas já garantiram essa oferta”. O volume e a temporalidade instigam a compra.
Recomendações e opiniões
Muitos sites apostam em criar opções de comentários e avaliações para que clientes deixem suas impressões. Além de existir níveis de satisfação como quantidade de estrelas, há também o espaço para deixar feedbacks da qualidade do produto ou do serviço.
Um ponto que deve ser avaliado é que os consumidores devem ser instruídos a só fazer avaliações quando comprarem e testarem o que foi adquirido. Recomendações equivocadas podem trazer consequências negativas para a empresa e para futuros clientes.
Crowdfunding
Sites para financiamento coletivo, como o Catarse, vendem experiências únicas para quem ajuda pequenos empreendedores a lançar produtos. Dessa forma, uma banda pode pedir ajuda de internautas para lançar um CD e oferecer brindes exclusivos.
Esse processo de vendas permite vários níveis de atuação, uma vez que o criador da campanha estabelece faixas. Assim, aqueles que realizam doações mais generosas ganham mais benefícios, mas todos que contribuem têm direito a uma retribuição.
Fóruns ainda têm papel importante
Chats e espaços de discussão online foram uma grande tendência na década de 90 e nos primeiros anos de 2.000, mas ainda têm funções vitais nos dias de hoje. Por isso, é crucial que empresas monitorem o que é falado sobre elas a fim de corrigir problemas.
Há casos nos quais as próprias marcas e e-commerces criam seus fóruns para clientes falarem sobre suas experiências, recomendarem produtos e, até mesmo, darem feedbacks construtivos para as empresas. É um espaço democrático no qual todos saem ganhando.
Quais as vantagens do social commerce para um negócio?
O social commerce tem como benefício estimular que pessoas reais tenham liberdade de opinar sobre produtos e serviços. Assim, estas avaliações funcionam como uma propaganda gratuita. Afinal, essas pessoas não estão em busca de clientes.
A maior credibilidade dessa estratégia de venda é usar usuários que não têm conexão com a empresa para expressar as opiniões delas por livre e espontânea vontade. Dessa forma, essas recomendações são melhor aceitas por quem ainda está na dúvida.
Existe ainda o pró de trazer mais relevância e autoridade para o negócio. Hoje, cerca de 60% de toda a população mundial está nas redes sociais. Por isso, é um ótimo espaço para conquistar novos clientes e construir uma boa reputação. Confira abaixo:
Com mais de 2 bilhões de usuários ativos, essa rede é uma verdadeira vitrine de venda e um dos melhores canais de venda do mundo. Afinal, é uma rede baseada em imagens que dita tendência e influência de estilos de vida e de consumo.
TikTok
Baseada em vídeos, essa rede social está prestes a ultrapassar a marca de 1 bilhão de usuários e tem planos de crescer em todo o mundo. Além disso, é uma verdadeira febre entre jovens e está ditando uma nova forma de interação entre pessoas na web.
Mais uma rede social baseada em imagens e influências estéticas. O Pinterest acumula 50 milhões de usuários que adoram acompanhar tudo que há de novo e tendências mundiais. Dessa forma, empresas podem fazer a captação de leads de qualidade.
O Facebook ainda é um gigante quando se fala de social commerce
Citado anteriormente, essa rede social revolucionou a internet, e quase 20 anos após seu lançamento, ainda é a mídia digital com o maior número de usuários, cerca de 2,9 bilhões. O Facebook não pode ser subestimado por empresas.
Que cuidados o social commerce precisa?
O social commerce é uma faca de dois gumes que favorece os elogios à empresa, mas também expõem problemas. Por isso, ao adotar essa estratégia de negócio é vital redobrar a atenção e combater práticas nocivas, como:
Recomendações falsas
Muitos negócios usam usuários falsos para realizar avaliações positivas. Isso deve ser combatido, pois além de ser desonesto, impede a empresa de aprender com os erros, crescer e corrigir problemas.
Intolerância
Deletar comentários negativos e deixar em exposição apenas os positivos é manipular a opinião do público. Dessa forma, além de construir uma imagem mentirosa, demonstra falta de vontade de melhorar, uma vez que é a partir das críticas que se evolui.
Investir em social commerce é vital?
O social commerce é uma nova realidade de venda e consumo que não pode ser ignorada. Afinal, trata-se de marcar presença onde as pessoas passam a maior parte do tempo. Por isso, com estratégias corretas, os resultados são promissores.