XML: a linguagem de marcação essencial para a comunicação entre plataformas

XML é uma linguagem de marcação que permite a troca de informações entre diferentes plataformas de maneira estruturada e legível para máquinas.

O xml é uma linguagem muito popular desde os últimos anos, pois, ela permite que os dados se organizem em uma hierarquia clara de elementos e tags, o que os torna fáceis de entender e manipular. Dessa forma, saiba mais sobre esse recurso da internet.

O que é xml?

XML é uma linguagem de marcação que foi feita para guardar e transmitir dados na internet. Dessa forma, ela é uma inovação muito usada para compartilhar informações entre diversos aplicativos e portais.

Essa é uma língua baseada em texto e é feita para ser fácil de ler e entender por máquinas e por humanos. Além disso, ele é extensível, o que significa que é possível criar suas próprias tags e marcação para atender melhor aos seus desejos.

História do xml

O xml foi feito pela primeira vez em meados da década de 1990 pela equipe da World Wide Web Consortium, liderada por Jon Bosak. Assim, eles foram encarregados de criar uma nova linguagem que pudesse ter o seu uso na internet.

Então, o objetivo era de fazer algo mais flexível do que o HTML, que era o padrão que predominava naquele tempo. Ou seja, seu projeto tinha como meta preencher a lacuna que essa outra língua não preenchia. Dessa forma, o seu lançamento aconteceu em 1998.

Diferença entre xml e html

O HTML é feito para formatar documentos de hipertexto para exibir em navegadores da web. Assim, ele tem um conjunto limitado de tags de marcação, que tem o seu uso para formatar, por exemplo:

  • cabeçalhos;
  • links;
  • parágrafos;
  • listas.

Já o xml foi criado para armazenar e transmitir dados estruturados. Por isso, ele não tem um conjunto fixo de tags, e isso permite ao desenvolvedor criar a sua própria.

Outra diferença está em que o primeiro se baseia em apresentação, enquanto o segundo, em conteúdo. Isso significa, então, que o html foi feito para exibir e adaptar conteúdo em um formato mais atraente, enquanto o outro é projetado para guardar dados.

O xml é uma linguagem de marcação para armazenar dados e os compartilhar. Imagem de freepik no Freepik.

A estrutura xml

A estrutura xml tem como base a hierarquia dos elementos. Desses, eles podem ter também um ou mais sub-elementos, que são conhecidos como filhos. Assim, a estrutura começa com uma raiz, que contém todos os outros com filhos.

Tags

As tags são usadas para marcar elementos e têm a sua representação por uma tag de abertura e outra de fechamento. Assim, a primeira é formada por um sinal de menor que (<) seguido do nome do item e um sinal de maior que (>).

Outro ponto é que a tag que fecha é formada por um sinal de menor que, uma barra (/), o nome do item e um sinal de maior que. Por exemplo, um elemento chamado de “pessoa” seria <pessoa> e a tag de fechamento seria </pessoa>.

Cada elemento, então, é definido por uma tag de abrir e de fechar. Assim, o conteúdo do elemento é colocado entre elas, ainda mais, eles também podem ter atributos, que são informações adicionais.

Atributos

Os atributos são informações bônus que podem ser incluídas em um elemento xml para fornecer mais detalhes sobre ele. Assim, o item chamado “pessoa” pode ter como atributo “nome”, “idade” e “cidade”.

Esses, dessa forma, tem a definição dentro da tag como <pessoa nome= “João” idade= “30” cidade= “São Paulo” >.

Valor do elemento

O valor é o conteúdo que está entre as tags, e ele pode ser qualquer coisa, o que inclui textos e números. Por exemplo, o elemento <nome> João </ nome > tem o valor “João”. Já o <pessoa>< nome > João </ nome >< idade >30</idade></pessoa> tem o valor “João30”.

Árvore

Outro ponto da estrutura é a árvore, onde o xml se baseia e cada elemento é representado por um nó nela. Além disso, o item raiz é o nó superior dela, e todos os outros são os descendentes dele. Por fim, cada um pode ter um ou mais filhos.

A árvore representa de forma visual a estrutura do documento e pode ter o seu uso para entender a relação entre os diversos elementos. Aliás, eles têm a organização em uma estrutura hierárquica, o que significa que estão em uma ordem lógica e fácil.

Vantagens do xml

O xml tem muitas vantagens, como a capacidade de diferentes sistemas compartilharem dados de forma eficaz. Isso porque ele possui uma linguagem aberta e padrão, o que inclui:

  • web services;
  • bancos de dados ou Big Data;
  • apps móveis.

Vale lembrar que existem muitos outros pontos positivos desse sistema em relação a outras línguas, como o HTML. Aliás, elas incluem ser flexível e fácil de entender.

Legibilidade

O XML é uma linguagem de marcação legível para os humanos, o que significa que é fácil de entender e de analisar. Além disso, uma hierarquia clara de elementos e tags organiza-o, tornando-o fácil de entender e ler.

É flexível

Uma outra grande vantagem dele é a sua flexibilidade. Isso porque, ele tem o seu uso também para descrever qualquer tipo de dados, o que inclui, por exemplo:

  • números;
  • textos;
  • datas;
  • imagens;
  • gráficos.

Ele pode ainda ser personalizado e adaptado para atender aos desejos específicos de uma empresa ou de um projeto. Assim, isso significa que ele pode ter como uso criar formatos de arquivo únicos, esquemas de dados e até mesmo protocolos de comunicação.

O xml tem a vantagem de ser fácil de ler e de entender por causa da sua organização. Imagem de lookstudio no Freepik.

Ferramentas xml

Existem muitas ferramentas disponíveis para trabalhar com xml, desde editores até parses e validados. Dessa forma, elas tornam mais fácil criar, ler e processar arquivos deste sistema. Por isso, saiba alguns exemplos desses recursos.

Os editores

Editores são programas que permitem criar e editar arquivos. Assim, eles possuem um recurso como realce de sintaxe, validação e verificação de erros, o que ajuda a evitar falhas na digitação e outras que são comuns na escrita de códigos.

São várias as opções de editores que são populares, mas dessas, as principais são o Oxygen, o XMLSpy e o Notepad++.

Parsers

Os parsers analisam e processam arquivos, dessa forma, o que permite que sejam usados para extrair informações de um arquivo, validar a sintaxe ou convertê-las em formatos diferentes.

Eles são importantes, aliás, para integrar dados de diversos sistemas e portais, o que permite que as informações sejam compartilhadas e processadas de forma eficiente. Alguns exemplos são SAX, DOM e StAX.

Há também ferramentas de validação de XML, que permitem verificar se um arquivo está em conformidade com um esquema específico. Isso importa para garantir que o item tenha as informações e que possa ser processado por outros sistemas.

O xml possui vários tipos de ferramentas, como os parsers e os editores. Imagem de pch.vector no Freepik.

Futuro do xml

O futuro do xml ainda é incerto, mas a linguagem continua sendo muito usada, desde em web services até em bancos de dados. Porém, outras linguagens, como JSON, estão cada vez mais populares, e alguns acreditam que ele pode perder a fama no futuro.

No entanto, muitas organizações ainda dependem dele para armazenar e compartilhar informações em formatos estruturados. Além disso, ele tem uma ampla gama de ferramentas e bibliotecas disponíveis, o que pode ajudar a mantê-lo relevante.

Limitações desse recurso

Embora o XML tenha muitas vantagens, ele também tem algumas limitações que podem afetar seu uso em alguns casos. Por exemplo, ele pode ser muito complexo e difícil de aprender para iniciantes.

A escrita correta do código requer conhecimentos em diversas áreas, o que inclui sintaxe, DTD, esquemas, namespaces, etc. O tamanho do arquivo pode ser muito grande, o que pode afetar o tempo de carregamento e o desempenho de aplicativos que o utilizam.

Em alguns casos, outras tecnologias como JSON podem resolver isso, já que possuem arquivos menores. Ainda mais, ele pode exigir em termos de processamento, e arquivos grandes podem levar muito tempo para serem processados.

Isso pode afetar aplicativos que o usam, e pode exigir que os desenvolvedores otimizem o código para melhorar o desempenho. Por fim, em alguns casos, pode ser difícil para usuários finais acessar e entender informações armazenadas em xml.

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