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Core Web Vitals: o que é e como usar no dia a dia
O Core Web Vitals é um produto do Google com foco em checar páginas da web quanto à experiência do usuário. Isso porque, a meta de qualquer conteúdo na internet, nos dias atuais, é ser otimizado para reter o público-alvo por mais tempo.
Uma domínio que é lento para carregar ou um site que não é estável, faz com que o leitor desista da visita. Assim, busca outro canal para fornecer o que ele precisa em menos tempo. Dessa forma, todos esses aspectos afetam o seu rankeamento.
O que é Core Web Vitals?
Ele é a união de dados vitais para uma boa UX em uma página da web. Para isso, o Google faz uso dos seus algoritmos e avalia o uso do site, bem como, as seguintes evidências:
- Cumulative Layout Shift (CLS);
- Largest Contentful Paint (LCP);
- First Input Delay (FID).
Eles foram criados em maio de 2020 com o intuito de orientar webmasters e donos de sites para gerarem melhores práticas aos seus visitantes. Nesse sentido, o foco era unificar esses dados, a fim de reduzir as métricas e meios para avaliar.
Já no final deste mesmo ano, o Google anunciou que o Core Web Vitals passou a fazer parte do algoritmo do motor de busca.
Como funciona o Core Web Vitals?
Ele junto com os algoritmos do Google, analisa o uso das páginas web e checam os seguinte dados:
- Velocidade para carregar;
- Relação do usuário;
- Visual estável.
Com eles é possível, por meio de ferramentas digitais, gerar relatórios que vão guiar o webmaster ou dono da página a fazer melhorias. Por fim, essa evolução resulta em mais conversões e ajudam no seu plano de marketing online.
Quais os principais indicadores do Core Web Vitals?
Para saber se uma página é boa para o visitante, há uma série de dados para analisar. Veja, então, as principais que o Core Web Vitals considera.
Largest Contentful Paint (LCP)
Mede o tempo que um site leva para carregar, de forma completa, o seu teor para o visitante. Em português, o termo significa “impressão do maior conteúdo”. Métricas como FCP e FMP foram substituídas por ela.
Esse ato de carregar leva em conta o período que o ajuste de textos, vídeos e imagens são combinados, além de enviados ao usuário. Esse é chamado de tempo de renderização e pode sofrer influência de outros aspectos da página web.
A recomendação é se manter abaixo de 2,5 segundos. Já que isso é aceitável para a maioria dos visitantes. Mas, quando o tempo fica entre 2,5 e 4 segundos, é sinal de que precisa-se de reparos.
First Input Delay (FID)
Já o FID mede o tempo de resposta da página ao primeiro contato do usuário. Em português o termo significa “atraso de primeira entrada”. Ou seja, mede do primeiro comando até a resposta do site a ele. De modo geral, ocorre em milissegundos.
O padrão são 100 ms, isso evita que o visitante abandone o domínio. Assim, ajustes são necessários quando esse tempo gira em torno de 100 ms e 300 ms. Por fim, caso seja acima de 300 ms já se considera uma péssima experiência.
Cumulative Layout Shift (CLS)
Mudança de layout cumulativa ou CLS é a métrica que age sobre a frequência e quão grave são as mudanças casuais no layout da página web. Portanto, isso pode ser visto quando um elemento muda de lugar no momento que o visitante interage com ele.
Essas alterações fazem com que ele perca tempo e desista de consumir o conteúdo. Como resultado, abandona a página. De modo geral, isso ocorre por conta de anúncios que têm layout automático ou elementos que carregam de modo assíncrono.
A métrica se dá conforme a pontuação do Google, que tem base no aumento da fração de impacto. Abaixo de 0.1 é o aceitável. Já entre 0.1 e 0.25, os webmasters devem prover melhorias.
Outras métricas de experiência de página
Agora, outros fatores que já eram de uso do Google se uniram ao Core Web Vitals para uma análise mais assertiva como:
- Experiência mobile;
- Fazer consultas na internet com segurança;
- Uso do protocolo HTTPS e pop-ups.
Esses são apenas alguns dos vários fatores de rankeamento que o Google usa para posicionar os sites nos primeiros lugares da SERP. Mas, vale ressaltar que esse novo meio não deve ser trocado por um material de valor.
Isso significa que um site com uma UX menor, porém, com teor rico, pode ter melhor posição nos motores de busca. Ou seja, a experiência passa a ser um diferencial quando os conteúdos são próximos.
Implementação do Core Web Vitals
O Core Web Vitals nasceu em maio de 2020, mas o Google informou que seu uso seria apenas em junho de 2021. Assim, sua conclusão se deu em agosto daquele ano. Logo, é vital que webmasters e donos de páginas web se adaptem ao novo formato.
Como o Core Web Vitals interfere nas estratégias de SEO?
Páginas web que usam as métricas do Core da forma correta, têm menos chances de terem seu conteúdo abandonado. Por isso, ele é uma peça vital para o SEO do seu plano de marketing na internet.
Ao aumentar a velocidade da página, a UX torna-se estável e a jornada do usuário fica muito mais rápida e fluida. Bem como, tem mais conversões em seu negócio. Trata-se de um ciclo contínuo de upgrades para se posicionar da melhor forma na SERP.
E não é de hoje que essa métricas interferem nos resultados dos motores de busca. Em 2010, o Google já havia anunciado como é crucial o ato de carregar as páginas web de forma mais rápida. Já em 2018, a velocidade passou a ser um fator de rankeamento.
O que muda com o Core Web Vitals é que, além destes fatores, entra em cena a UX. Tão importante nos dias atuais para todas as empresas que vendem serviços e produtos no meio digital. Vale ressaltar também a importância de se manter atualizado.
Carregamento e abandono das páginas
O uso da internet aumenta a cada dia e com ela, o número de usuários em busca de soluções para a sua rotina. Nesse sentido, o Brasil é um dos países em que as pessoas passam a maior parte do tempo online. Mas, são exigentes e não gostam de perder tempo.
A velocidade do site determina se a página vai perder ou ganhar um cliente em potencial. Logo, é vital que o ato de carregar se dê no menor tempo possível. Há várias técnicas que podem ser usadas para que isso ocorra, basta checar qual a melhor para o seu domínio.
Ajustes SEO para blogs e sites
Com base nos resultados de pontuação criados pelo Core Web Vitals é possível ajustar o SEO da sua página web e blog de forma conjunta. Afinal, eles apresentam os pontos de melhoria e, em consequência, posicionam o conteúdo no início da SERP.
Qual a melhor forma de medir o Core Web Vitals?
Com a criação do Core Web Vitals, o Google também fez adaptações para as ferramentas SEO. Dessa forma, essas métricas podem ser avaliadas de dois modos e apresentam diferenças entre si:
- Laboratório;
- Campo.
Vale ressaltar que cada uma gera um resultado. Então, para uma descrição mais completa, é necessário combiná-las.
Laboratório (lab data)
Medidas de laboratório são aquelas feitas em ambiente controlado. Ou seja, se simula o ato de carregar uma página web e avaliar o que precisa ser feito para que ela funcione da forma adequada.
Campo (field data)
Em campo, é possível captar certos detalhes que o local com controle não informa. Uma vez que é feita em ambiente real e com usuários reais. Portanto, esse é o modelo que o Google lida em seus algoritmos.
Combine os resultados das ferramentas
Para um resultado mais fiel, você precisa cruzar o desfecho de cada uma desses tipos, ou seja, de laboratório e de campo. Bem como, usar meios que te ajudem a gerar relatórios para aplicar as mudanças cabíveis.
1- O que é Chrome User Experience Report (CrUX)?
Ferramenta que usa dados de campo para análise do Core Web Vitals. Assim como, outras métricas que servem para fazer o diagnóstico de um site. Confira, em seguida, quatro maneiras de acessar os dados do Chrome UX Report.
CrUX Dashboard
É um painel que permite personalização para um site do Google Data Studio. Ele é construído com o recurso Community Connectors, que nada mais é que um conector entre dados CrUX brutos do BigQuery e as visualizações do Studio.
PageSpeed Insights
Mede a velocidade das páginas web e é uma das ferramentas mais usadas no mercado. Com a criação do Core Web Vitals, ela divide as métricas entre desktop e mobile, a fim de oferecer melhorias. Assim, ela pode ter uso via web ou por meio de API.
Ela usa tanto dados de campo, quanto de laboratório e tem análise do Lighthouse. Um meio digital que você irá conhecer ainda neste artigo.
CrUX no BigQuery
Os dados brutos do CrUX estão no BigQuery. Que nada mais é que um banco de dados do Google Cloud Platform (GCP). Mas, para usá-los é necessário saber o básico sobre SQL e ter um projeto GCP.
CrUX API
É uma plataforma que integra o PageSpeed Insights, o CrUX Dashboard e o relatório Core Web Vitals do Search Console. Assim, permite que os webmasters acompanhem e monitorem a UX. Por fim, torna mais ágil o processo de possíveis ajustes.
2- Como funciona o PageSpeed Insights no Core Web Vitals?
O PageSpeed Insights analisa dois dados básicos, ou seja, o tempo que a página web leva para carregar, assim como, quantos recursos ela possui. Vale ressaltar que scripts e plugins de código que se comunicam mais vezes com o servidor, ampliam o tempo.
Com base nisso, ela compara com as demais páginas que fazem parte da análise e retornam uma pontuação. Após concluído o processo, ela gera um relatório com os seguintes dados:
- Média do tempo para carregar as páginas da internet;
- Tempo para carregar a sua página;
- Nota final;
- Sugestões de otimização.
Essa nota pode variar de 0 a 100 e é definida pelo algoritmo do Google. Então, é bom ficar atento às boas práticas para a sua página web receber uma boa qualificação.
Pontuação geral de velocidade
A pontuação final da página, depois de concluída a análise, recebe uma classificação. Veja em seguida quais são elas:
- Ruim: de 0 a 59 pontos;
- Média: de 60 a 79 pontos;
- Boa: a partir de 80 pontos.
O ato de alcançar a nota máxima é quase que impossível, afinal, nenhuma página web é perfeita e depende da UX. Por isso, faça melhorias constantes e mantenha o seu site acima dos 80 pontos para gerar confiança e autoridade ao seu conteúdo.
3- Relatório no Google Search Console para o Core Web Vitals
O Google Search Console é vital para qualquer plano com foco em SEO. Ele possui um relatório próprio para o Core Web Vitals. Dessa forma, ele é criado com os seguintes dados:
- Desempenho da URLs por status;
- Tipos de métricas;
- Grupos de URLs.
Todas têm base em dados reais de usuários e relação com o Googlebot que faz esta captura. Porém, se uma URL não apontar a quantidade mínima de informações, o seu resultado é omitido do relatório.
Resultados por status
Os relatórios têm três tipos de status que são ruim, médio e bom, com suas cores. Então, se os seus pontos estão na cor verde, isso quer dizer que o seu site está em boas condições para o usuário.
Alguns elementos como fotos muito grandes, por exemplo, podem prejudicar seus pontos. Dessa forma, os retornos de melhoria sinalizam qual o melhor caminho e como otimizar o tamanho de imagens para redes sociais ou em seu domínio antes do upload na web.
O que é uma biblioteca JavaScript no Core Web Vitals?
A biblioteca JavaScript do Core Web Vitals tem código aberto e pode ter uso por qualquer provedor que faça análises. Bem como, tenha suporte a parâmetros que são distintos. Porém, para que essa ferramenta seja útil, é necessário saber sobre programação.
Domínio em programação
É crucial, para o uso da web-vitals library para JavaScript, ter o domínio dessas técnicas. Afinal, seu uso só é possível ao conhecer os códigos e parâmetros que somente uma pessoa qualificada é capaz de reconhecer e aplicar para o Corel Web Vitals.
O ato de programar está presente de forma prática em tudo e no meio digital não poderia ser diferente. Por isso, ter um perito da área na sua equipe vai ajudar e muito no seu plano de marketing online.
5- Como usar o Web Vitals (Extensão do Google Chrome)?
O Chrome, navegador do Google, conta com uma vasta lista de extensões e o Core Web Vitals é uma delas. Então, por meio dele você analisa o site que está ativo na sua tela com testes de laboratório e gera um relatório.
Feedback da página em tempo real
Diferente dos testes de campo em que o uso dos algoritmos do Google é comum, uma vez que trata-se de usuários reais, com a extensão é diferente. Isso porque, ela simula um ambiente real enquanto se navega pela página e traz os resultados, além de melhorias.
6- O que é Lighthouse no Core Web Vitals?
Este é outro meio digital para medir a agilidade de páginas web, assim como, outros recursos do site. Então, os relatórios são completos e usam métricas como LCP, FID e CLS. Por isso, o próprio PageSpeed Insights usa dados do Lighthouse nos relatórios.
O Lighthouse pode ser usado em conjunto com Chrome DevTools, bem como, por meio de extensão do Chrome. Por fim, é também está na lista das ferramentas mais usadas nos planos de marketing digital.
Chrome DevTools e extensão para o Chrome
A aplicação pode ter uso tanto no desktop, quanto por meio de extensão. Para baixar, basta visitar a biblioteca do Chrome, clicar em pesquisar e, em seguida, instalar no navegador. Dessa forma, você terá relatórios na sua tela em tempo real.
7- WebPageTest
Outra plataforma que reporta por meio de relatórios a UX em páginas web. Porém, seu diferencial é o acesso a vários locais do mundo. Dessa forma, ela permite uma análise rica em detalhes do seu domínio tanto para desktop, quanto para mobile.
Orientações para melhorar o desempenho
Você pode melhorar a atuação da sua página web de várias formas como, uso de imagens menores, redução do impacto de scripts de terceiros, melhora do tempo que o servidor demora para responder, entre outras opções disponíveis no setor.
O crucial é se manter atento aos relatórios que são feitos para a sua página web e ter foco em fazer melhorias sempre. A fim de se manter nas primeiras posições dos buscadores.
O que fazer para melhorar a pontuação da ferramenta?
Os relatórios são, de modo geral, muito específicos. Por isso, o ideal é contratar um perito na área de SEO Técnico para fazer os devidos ajustes na sua página web. Até porque, métodos para programar são cruciais nesta fase.
SEO Técnico
O conteúdo é vital para o plano de marketing, porém, o SEO Técnico não pode ficar de fora. Uma vez que ele é um grupo de melhorias com foco na estrutura do site. Logo, eles devem funcionar juntos. Assim como, atingir as métricas do Core Web Vitals.
Principais formas de otimização
Confira em seguida, uma lista com melhorias que você deve aplicar na sua página web para ampliar os pontos no Core Web Vitals:
- Dedique espaços fixos para recursos dinâmicos;
- Inclua dados de largura e altura para imagens, bem como, vídeos;
- Use uma API para carregar fontes e um web worker;
- Divida Javascript pesados em tarefas menores e sem sincronia;
- Reduza o tempo para carregar os recursos lentos;
- Minimize e adie o JavaScript e CSS.
Esses são apenas alguns exemplos. Isso porque, os dados para aumentar os seus pontos vão depender dos resultados dos relatórios feitos pelas aplicações. Dessa forma, você terá, no detalhe, o que de fato a sua página web precisa para performar melhor.
Como usar o Core Web Vitals a favor do seu negócio?
Para que você tenha resultados com o Core Web Vitals no seu negócio, é preciso seguir algumas dicas, veja em seguida:
- Cheque as métricas;
- Integre as equipes de marketing e tecnologia;
- Elimine códigos não usados;
- Otimize as imagens da página.
O ponto vital é integrar as equipes de modo que todos estejam engajados em manter a credibilidade da página web, bem como, aumentar a sua autoridade. Por fim, investir em treinar e capacitar o time para resolver possíveis problemas.