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O que é gestão participativa e como ela afeta o seu negócio?

A gestão participativa é um novo modelo para gerir empresas que se caracteriza por sua proposta inovadora, então, saiba sobre esse método e como ele funciona.

Muitas empresas já entendem o impacto de uma gestão participativa eficaz. Então, esse modelo funciona com base em alguns pilares bem importantes. Dessa forma, é essencial entender mais sobre isso antes de decidir se vale a pena colocar em prática.

O que é a gestão participativa?

A gestão participativa se define por ser um modelo de liderança que se baseia na participação e valorização de profissionais. Assim, isso se aplicar a diferentes posições na hierarquia de uma empresa e cada um tem direito de opinar nas decisões tomadas.

É por isso que muitos conhecem esse tipo de gestão empresarial como horizontal. Dessa forma, as discussões não são mais exclusivas a um pequeno grupo de líderes. Então, é uma maneira de estimular a equipe de trabalho.

Isso para eles expressarem suas ideias e experiências de modo prático. Assim, cada um contribui para os inúmeros processos de administração e estratégia que acontecem em uma instituição.

Por esse motivo, empresas que aplicam esse tipo de gestão tornam seu ambiente mais saudável. Portanto, tudo é feito com base em 3 valores: integração, liberdade e confiança.

O que é gestão participativa e como ela afeta o seu negócio?
Essa gestão considera a opinião de todos dentro da empresa. Imagem de Kampus Production no Pexels.

Um espaço aberto para todos

Nesse cenário, todas as pessoas se sentem livres para mostrar ideias, sugestões e até críticas. Então, cada um pode ter um papel decisivo para o sucesso de algum processo. Sem falar que os envolvidos se sentem mais valorizados no trabalho.

Como funciona a gestão participativa?

A gestão participativa funciona de modo a dividir as ideias e decisões entre equipes e lideranças. Dessa forma, os deveres não são focados apenas nos gestores. Nesse modelo todas essas questões são resolvidas com os demais parceiros.

Mesmo assim, isso não quer dizer que os líderes não precisam estar envolvidos processos, pelo contrário. Assim, a depender do projeto, a decisão final continua sendo desse grupo.

A grande chave é que as discussões aqui não são cheias de obstáculos. Além disso, sempre levam em conta as ideias de toda a equipe.

Outro ponto importante é que esse modelo também trabalha em cima da divisão de conquistas. Afinal, se todos atuaram juntos para criar algo, nada mais justo que eles também aproveitem os resultados positivos.

Todo o funcionamento dessa metodologia de gestão acontece por meio de 3 elementos:

  • comportamental;
  • de resultados;
  • estrutural.

Comportamental

Aqui, a companhia deixa de lado toda forma de comunicação autoritária. Assim, aplica uma gestão que informa, conversa e orienta os seus parceiros. Com isso, o líder ajuda a estimular a autonomia e confiança de todos.

De resultados

O poder de decisão não está todo nas mãos dos líderes. Dessa forma, as fases de gestão são todas guiadas por meio de dados. Então, profissionais de diferentes áreas precisam analisar o cenário antes que alguma ação aconteça.

É uma maneira eficaz de não deixar os líderes com altas cargas de trabalho. Além disso, o fluxo de trabalho, criação e aplicação de projetos se torna mais ágil.

Estrutural

Acredita que o modelo de hierarquia afeta de forma negativa a ajuda dos parceiros nos processos de decisão. Portanto, eles sentem que não devem contribuir com ideias ou críticas.

Sem falar que não os motiva a trabalhar para conseguir resultados cada vez melhores para a empresa. Afinal, não se se sentem parte ativa desse processo.

É por isso que a essa gestão preza tanto pela autonomia e troca de experiências entre as pessoas. Isso é capaz de revolucionar um negócio.

O que é gestão participativa e como ela afeta o seu negócio?
Existe mais de um tipo de gestão e cada uma funciona de uma maneira. Imagem de Mikhail Nilov no Pexels.

Existe diferença entre gestão participativa e outros tipos de gestão?

A grande diferença da gestão participativa está na forma com a qual ela lida com os projetos de uma empresa. Então, aqui não se tem um caminho de dominação. Ela envolve seus parceiros e conta com a ajuda de cada um.

Outra diferença está na forma de se comunicar. Assim, gestões mais antigas não costumam dividir questões com suas equipes. No entanto, nesse método, a empresa é aberta e espera que todos se ajudem para resolver problemas.

Agora, mesmo que pareça algo incrível, e é mesmo, não existe um modelo de gestão ideal. Dessa forma, cada negócio precisa ter o seu estilo de gerir seus processos. Isso sempre com base em seus objetivos, valores e missão.

Mudança nas empresas

Para aquelas empresas que desejam mudar o modelo gestão, é importante ter paciência. Afinal, não se sai de um sistema para outro de forma simples. Então, é preciso muita análise e um bom plano de adaptação.

Modelos de gestão

Confira alguns exemplos importantes para você entender melhor a diferença do modelo de participação com outras formas de gerir companhias.

Desempenho

Um dos seus lemas é “aprender o tempo todo”. Além disso, sempre incentiva o avanço dos seus funcionários. Tudo para que eles obtenham resultados melhores para a empresa.

Pessoas humanizadas

Entende que cada pessoa conta com uma história de vida e leva isso em consideração. Assim, desafios e sonhos são partes importantes e afetam o trabalho de cada membro da equipe.

Gestão por competência

A gestão por competência aponta em quais tarefas o funcionário mais se destaca. Dessa forma, mostram como isso pode ajudá-lo a realizar melhor uma atividade e otimizar o avanço da companhia.

Por que aplicar a gestão participativa?

Existem diversos motivos para aplicar a gestão participativa, como o aumento da produtividade. No entanto, é importante conhecer a fundo cada um desses benefícios antes de ter noção se esse modelo é mesmo o indicado para sua empresa.

Redução de custos

Esse modelo tira todo poder de decisão de um grupo de pessoas. Portanto, aumenta a autonomia dos parceiros. Com isso, o tempo e os recursos gastos para terminar um processo são menores.

A empresa aumenta a sua eficiência e diminui suas despesas ao longo de cada projeto. Sem contar que aumenta a atuação de cada um deles.

Produtividade

Uma equipe motivada sempre será mais produtiva. Por isso que uma empresa capaz de praticar a escuta ativa com seus parceiros costuma se destacar no mercado. Esse processo vale para qualquer aspecto dentro da instituição.

O modelo focado em participação aumenta a confiança das pessoas na empresa. Dessa forma, eles sentem ainda mais vontade de se tornarem agentes ativos do seu sucesso. Por esse motivo que a produtividade é um dos grandes benefícios desse tipo de gestão.

Ambiente de trabalho agradável

Ao manter seus colaboradores engajados, o ambiente de trabalho de uma companhia se transforma. Assim, ele se torna muito mais receptivo, saudável e acolhedor. É um espaço próprio para a criação e execução de ideias.

Inclusive, perceba como todos esses tópicos se completam. Portanto, eles reduzem até mesmo a saída de funcionários e aumenta a retenção de talentos.

Como aplicar a gestão participativa em uma empresa?

Para aplicar a gestão participativa você precisa seguir algumas etapas como a comunicação ativa. Não é tão simples quanto parece e requer um bom plano de ação. Dito isso, veja outros pontos necessários para colocar esse método em prática.

O que é gestão participativa e como ela afeta o seu negócio?
Implantar um modelo de gestão requer muito esforço. Imagem de Canva Studio no Pexels.

Acompanhamento de processos

De fato, saiba que nem todo funcionário vai entender de cara o que é uma gestão democrática. Portanto, é importante orientar todos com relação aos novos processos adotados. 

Não só isso, é essencial acompanhar de perto cada profissional e ver como ele está lidando com essas mudanças. Então, essa análise é importante para apontar possíveis problemas e definir maneiras de resolvê-lo.

Inovação de processos

Quem pensa em aplicar essa gestão na sua empresa precisa estar disposto a inovar. Isso significa entender que alguns elementos que não está funcionando precisam ser revistos.

Esse é um modelo de liderança que está sempre em movimento e o estático não é interessante. Dessa forma, vale a pena estimular os funcionários a analisar também cada detalhe da empresa. Isso pode ser feito com workshops ou brainstorms.

Análise de resultados

Quem participa da execução de um projeto também quer colher os resultados. Então, a empresa precisa comemorar até mesmo as pequenas conquistas. Além disso, é importante usar o momento para mostrar aos funcionários o quão relevantes eles são para o negócio.

Comunicação ativa

Um bom sistema de comunicação é essencial para aplicação de qualquer método e aqui não é diferente. Então, vale a pena começar criando condições para que as pessoas se sintam à vontade para trocar ideias com seus gestores e colegas em geral.

A cultura do feedback também é algo que não pode faltar na aplicação desse método. No entanto, o ambiente para isso tem que ser sustentável. Assim, o profissional não pode sofrer ao expressar sua opinião sobre algo dentro da companhia.

Uma dica é treinar o pessoal do RH e criar práticas focadas em criar um espaço de colaboração. Além disso, o uso da comunicação não-violenta aqui também faz total diferença.

Vale a pena aplicar a gestão participativa nas empresas?

Aplicar o modelo de gestão participativa vale muito a pena sim. No entanto, lembre-se que cada empresa é diferente. Dessa forma, sempre se atenha aos valores e objetivos da empresa.

Essa é a melhor forma de saber se esse método é o mais eficaz para o seu negócio. Caso seja, siga as etapas citadas acima e crie um plano de adaptação. Por fim, veja como essa mudança afeta desde o ambiente de trabalho até os resultados dos projetos.

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