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O que é planejamento estratégico situacional e como fazer?

Saiba como o planejamento estratégico situacional pode te ajudar a se adaptar ao futuro da sua empresa, com metas claras e preparo para as mudanças do ambiente.

O planejamento estratégico situacional surgiu como uma ferramenta crucial para navegar pelas complexidades das empresas. Por isso, o texto abaixo explora a fundo como ele pode mudar a forma de planejar e, ainda, como você pode usá-lo com sucesso no seu negócio.

O que é o planejamento estratégico situacional?

Planejamento estratégico situacional (PES) é um método dinâmico e adaptativo para a criação de um plano de ação tático nas empresas. Assim, ele se difere do habitual e se destaca por levar em conta e responder às nuances do ambiente em constante mudança.

Essa visão enfoca o quão difíceis podem ser algumas situações laborais e busca, então, criar práticas que se ajustem às realidades únicas de cada momento.

No seu âmago está a compreensão profunda da situação atual, assim como a definição de desafios e chances, e a geração de táticas flexíveis e de fácil adaptação. Além disso, ela se destaca por sua aplicação holística, ao passo que integra aspectos:

  • sociais;
  • políticos;
  • econômicos;
  • culturais.

Ao usar isso, portanto, as empresas podem não só prever mudanças, mas também crescer em ambientes mais difíceis. Isso ajuda a manter uma visão estratégica que se adapta aos desafios ao longo do tempo.

O que é planejamento estratégico situacional e como fazer?
O planejamento estratégico situacional é um método eficaz. Imagem de rawpixel.com no Freepik.

Quais são as 4 etapas do PES?

Embora seja um processo simples e prático, o PES conta com 4 etapas básicas para que o seu plano de ação seja o mais efetivo possível. Desse modo, para guiar o método da forma certa, você deve seguir as seguinte fases:

  1. Análise da Realidade (AR): faz uma análise a fundo da atual situação da empresa;
  2. Prospecção do Futuro (PF): explora os vários caminhos que o futuro pode tomar;
  3. Construção de Cenários (CC): cria táticas que se alinham com cada situação;
  4. Formulação de Estratégias (FE): elabora planos com base nos cenários criados.

Como o planejamento estratégico situacional pode moldar sua abordagem estratégica?

O planejamento estratégico situacional pode moldar a abordagem estratégica por meio de uma resposta eficaz às nuances e dinâmicas da empresa. Aqui estão algumas formas, portanto, pelas quais o PES pode influenciar essas táticas:

  • planos que se ajustem segundo o avanço das condições internas e externas;
  • inclusão de vários grupos de interesse na fase de análise da situação real;
  • criação de ciclos de melhoria a longo prazo;
  • geração de respostas pró-ativas e eficientes a mudanças casuais.

Como iniciar o processo de planejamento estratégico situacional na sua empresa?

Iniciar o processo de planejamento estratégico situacional em sua empresa requer uma abordagem ampla e bem feita. Antes de tudo, é crucial ter certeza de que toda a alta gestão esteja apta a se envolver de forma ativa no método. 

Em seguida, garanta que a equipe responsável pelo PES entenda de forma clara todos os princípios e critérios. Isso pode envolver as sessões de treinamento ou workshops para, de fato, garantir que todos estejam conforme os conceitos e processos do plano.

Veja a seguir quais são os próximos passos que você deve seguir para que isso ocorra de forma efetiva e quais os recursos que cada uma delas exige.

O que é planejamento estratégico situacional e como fazer?
O planejamento estratégico situacional exige alguns passos básicos. Imagem do Freepik.

Identificação e análise da situação atual

Essa fase visa trazer luz ao real contexto em que a empresa opera, ao mesmo tempo que analisa fatores internos e externos que impactam de forma direta na sua atuação, bem como nos objetivos estratégicos. Os passos cruciais nessa etapa são:

  • coleta de dados (financeiros, RH, operacionais, clientes, concorrentes e tendências);
  • análise SWOT para saber os pontos fortes, fracos, chances e ameaças iminentes;
  • avaliação de valores, normas, crenças e práticas que orientam a atuação interna;
  • análise PESTAL (Político, Econômico, Social, Tecnológico, Ambiental, Legal).

Definição de metas e objetivos estratégicos

As metas e objetivos devem se alinhar com a visão de longo prazo e a missão fundamental da empresa. Além disso, elas devem seguir o padrão SMART: 

  • específico;
  • mensurável;
  • atingível;
  • relevante;
  • temporal.

Do mesmo modo, define metas tangíveis ligadas a cada objetivo, pois elas versam sobre os efeitos que a marca quer trazer para o público. Leve em conta os fatores externos, como, por exemplo, as mudanças de mercado, as normas e tendências atuais e futuras.

Criação de estratégias adaptativas

Use o que você percebeu ao analisar a situação atual para pensar sobre o futuro e, então, criar planos que possam se adaptar de forma fácil. Isso ajuda, aliás, a entender bem o lugar onde a empresa opera.

Elas devem ser capazes de se adaptar a mudanças nas condições de mercado, os avanços tecnológicos, variações de lucro e, ainda, outros fatores que podem impactar a empresa.

Quais são as principais ferramentas usadas no planejamento estratégico situacional?

O planejamento estratégico situacional exige o uso de várias ferramentas e métodos que servem para analisar a situação atual. Além disso, ajuda a criar estratégias hábeis e efetivar planos de ação. Veja abaixo 3 das principais e quais são os seus principais atributos.

Diagrama de Viable System Model (VSM)

O VMS, ou Modelo de Sistema Viável, é uma ferramenta criada por Stafford Beer, um teórico da área da cibernética, para, assim, entender e analisar a fundo as empresas complexas. 

Ele é muito útil, de fato, no contexto do PES por dar uma imagem visual dos sistemas e subsistemas que compõem uma marca. Um dos seus aspectos essenciais é o fluxo de dados entre os sistemas.

O que é planejamento estratégico situacional e como fazer?
O planejamento estratégico situacional ajuda na sua estratégia. Imagem de rawpixel.com no Freepik.

Matriz de Influência e Interesse (MII)

MII é um sistema de análise de stakeholders que ajuda a entender a como se dão as relações entre a empresa e as partes interessadas. Desse modo, ela dá uma visão ampla para identificar, classificar e gerir as várias partes ativas do processo.

Ela divide as suas escolhas em um gráfico de quatro quadrantes, com duas dimensões:

  • alta influência, alto interesse;
  • baixa influência, alto interesse;
  • baixa influência, baixo interesse;
  • alta influência, baixo interesse.

Análise de cenários futuros

A análise de cenários futuros é quando a empresa avalia as diferentes situações que podem ocorrer. Ou seja, ela aponta para tendências e eventos que podem afetar o negócio, ajudando a se preparar da forma ideal

Essa visão proativa é vital para se ter uma gestão eficaz em espaços dinâmicos e incertos, uma vez que faz com que você esteja sempre um passo à frente.

Vale a pena aplicar o planejamento estratégico situacional no seu negócio?

O planejamento estratégico situacional é de grande valia para qualquer empresa, porque ele se ajusta às mudanças e ajuda a lidar com situações mais difíceis. Ele torna a empresa, ainda, mais forte e eficiente ao planejar e colocar em prática as estratégias a longo prazo.

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