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Métricas de vaidade: o que são e porque não servem como parâmetro de sucesso

Muitos negócios se iludem com as métricas de vaidade, pois medem informações superficiais e que não irão ajudar na busca de melhores resultados nas ações. 

As métricas de vaidade são usadas por empresas no Marketing Digital para mostrar a sua imagem, porém não ditam o rumo das coisas. Assim, você não pode se basear em meros números de redes sociais para definir as estratégias, mas sim ir bem fundo no negócio. 

O que são métricas de vaidade e como evitá-las? 

Dados que não servem para tomar decisões são conhecidos como métricas de vaidade. Por exemplo, coletar o número de likes em um post ou de inscritos no canal do YouTube são tipos famosos. Porém, eles servem mais ao ego do que para o negócio. 

Você deve valorizar esses resultados, mas não podem ser os únicos para ditar o futuro da corporação em cima disso. Ou seja, é preciso criar a página da empresa ou patrocinar post com um objetivo claro e buscar as Métricas certas como:

  • taxa de conversão;
  • conversões ao longo do funil;
  • lifetime Value (LTV);
  • custo de aquisição (CAC).

Por que deixar de lado as métricas de vaidade?

No mundo das métricas de vaidade não se pode deixar levar pela empolgação, você precisa saber que eles não levam a lugar nenhum. Por isso, você tem que focar no que interessa e não em taxa de cliques, pageview ou número de seguidores. 

Mão masculina anotando dados em agenda com alguns gráficos em folha impressa entre essa agenda e um notebook de cor cinza
As métricas de vaidade devem ser analisadas de forma fria e nunca isoladas. Imagem de Lukas por Pexels

Métricas de vaidade: quais são as principais?

As principais métricas de vaidade são itens como curtidas e cliques, mas que não trazem para uma empresa um resultado prático. A princípio, você tem que saber quais são as que mais merecem a sua atenção para o KPI do projeto. 

Ver se as ações têm em vista os objetivos propostos são fundamentais para o sucesso do negócio porque você vai poder mensurar o real desempenho. Desse modo, saber analisar as métricas certas vai te levar ao sucesso sem perder tempo. 

O erro mais comum de grande parte é gastar energia com dados que não interessam. Enfim, pegar o que realmente importa nas ações vai evitar que você jogue dinheiro fora e perca o rumo dos negócios. Assim, para obter alcance efetivos evite focar em coisas como: 

  • curtidas;
  • download de apps;
  • cliques;
  • compartilhamentos;
  • taxa de rejeição;
  • número de seguidores;
  • visualizações de página.

Ao todo, são sete exemplos que você pode obter como curiosidade, mas que provavelmente não vão te levar aos resultados que deseja. 

Likes, cliques e compartilhamentos nas métricas de vaidade

As redes sociais fornecem o número de likes, cliques e compartilhamentos que não mostram o alcance real de um post. 

Os resultados orgânicos atualmente são cada vez menores, principalmente no YouTube, Instagram e Facebook. Então, ao criar uma campanha não se baseie apenas nesses três pilares, mas sim no que pode fazer com os dados junto de outras métricas de marketing

Ver que a ação deu X likes não significa nada, assim como a taxa de cliques sem ter uma meta definida são apenas números vazios. Portanto, não adianta ter muitas pessoas curtindo o seu conteúdo se a taxa de conversão for baixa para o que foi planejado. 

O compartilhamento também pode enganar, pois pode indicar que o seu case foi um sucesso. Entretanto, se o que foi compartilhado não tem um fim de nada irá adiantar, pois é preciso levar o tráfego conquistado ao funil de vendas.

Número de seguidores 

Muitos levam em conta o Total de seguidores para inflar o ego enquanto não significam nada para a estratégia de captar clientes. Desse modo, não relacione o sucesso de um negócio apenas com o número de seguidores.

Lógico que quanto mais pessoas te seguirem melhor será, pois você terá maior visibilidade da marca, contudo vale ver quantos são engajados e querem comprar. Além disso, mesmo que a empresa tenha menos seguidores, ela pode gerar bons leads se fizer o que é certo. 

Taxa de rejeição

A taxa de rejeição mede quando uma pessoa entra no site e abandona logo em seguida ou não cumpre certos requisitos. Claro, ela é importante, mas tudo depende do que quer extrair sobre isso, até porque um blog com mais tráfego orgânico pode ter maior rejeição. 

Ela está relacionada com a página de entrada onde não ocorreu nenhuma interação e a pessoa saiu em seguida. Já a taxa de saída é o momento quando você deixa o blog ou site. Portanto, são duas coisas bem diferentes para listar quando for criar um relatório mensal. 

Tablet sobre superfície de madeira com post de Instagram na sua tela com destaque ao número de 22 likes em conteúdo
Nas métricas de vaidade o baixo número de likes não significa rejeição. Imagem de Pixabay por Pexels

Visualizações de página

Quando você fala sobre visualizações de página, ou pageviews, não deve se influenciar por esses dados, apesar de mostrar os esforços na comunicação. Se a ideia é levar mais pessoas ao site ou blog, o foco tem que ser sempre a intenção de compra. 

Crie conteúdo relevante para o visitante sempre dar o passo seguinte ao funil de vendas ou fornecer seu contato para algo no futuro. Assim, você deve analisar também todo o contexto para definir o sucesso da estratégia como:

  • duração e número de páginas por sessão;
  • visitantes únicos;
  • taxa de conversão e rejeição;
  • scroll Depth. 

Existem vários cenários na questão de pageviews porque um site pode ter 20 mil visualizações com apenas 2000 visitantes, por exemplo. Uma outra opção é ele ter 20 mil views com 20 mil visitas, ou seja, não podem ser interpretados da mesma forma. 

Download de aplicativos

É importante que as pessoas façam o download do seu app, principalmente no início quando tem pouco tempo no mercado. Porém, você tem que saber relacionar os usuários pagos junto do faturamento e entender como ambos podem ser analisados ao negócio.

No início é bem comum os gestores acompanharem o total de downloads sem se atentar a taxa de desinstalação. Ainda vale ver o tempo médio de uso por página e no aplicativo. Por fim, calcule quem excluiu, quem baixou e os usuários que pagam para ter acesso. 

Vale ter menos downloads com mais cadastros que usam as funções pagas, além de pouca desistência, do que o inverso. Portanto, entenda bem como o seu produto é usado e, nesse caso específico, quanto menor a taxa de rejeição melhor será!

Métricas de vaidade x Métricas relevantes: como identificar?

Você pode identificar que as métricas de vaidade não ajudam a criar estratégias, enquanto as relevantes vão te indicar o caminho para o sucesso. Afinal, é mais fácil captar o crescimento e provar o retorno do investimento nas campanhas com o que é real. 

Como dito logo no início, o que realmente conta para o ROI são as taxas de conversão nas campanhas e ao longo do funil. Além disso, o lifetime value (LTV), o número de visitantes, e custo de aquisição de clientes (CAC) são fundamentais para ditar o rumo.

Para definir as métricas principais você tem que saber o que importa diretamente ao negócio. Só desse modo irá aprender a não cometer erros no futuro, logo precisa ver algumas dicas que vão te ajudar no processo. Saiba quais são:

  • entenda os objetivos da empresa;
  • saiba como o seu público consome;
  • use métricas importantes e fáceis de entender;
  • utilize ferramentas para acompanhar os dados;

O gestor deve analisar quais parâmetros estão sendo úteis ou não para tomar decisões sobre as ações e também com relação ao investimento. Mesmo as métricas menos relevantes quando são analisadas em conjunto podem gerar novas ideias.

Pessoa trabalhando em notebook com mão direita e na mão esquerda uma caneca de café. Na tela do computador está aberta uma imagem que fala sobre Inbound Marketing e a mesa que segura os objetos é de madeira em cor clara, quase branca
Com as métricas de vaidade você não vai se aprofundar nos dados que interessam. Imagem de Rawpixel por Pxhere

Taxa de conversão nas campanhas e funil

Uma campanha no Google, por exemplo, pode gerar muitos cliques e tráfego, só que você precisa saber quanto ele converte em leads. Contudo, não precisa ser somente uma venda, pois se você disponibilizar um download de um material ele pode ser efetivo também. 

O ponto importante é converter de acordo com o que você espera do visitante. Essa métrica acontece em partes do funil de marketing e vendas para gerar um visitante em lead, depois ser qualificado e no final virar cliente.

Um novo inscrito na sua newsletter ou se você deixou um material disponível para download que foi baixado, ambos entram no funil de vendas. Porém, tem que saber em qual fase está para ofertar o conteúdo certo. 

Lifetime value e custo por aquisição

O LTV mostra quanto o cliente vale para o seu negócio e é uma das métricas mais importantes, principalmente para o e-commerce. É mais fácil realizar vendas para quem já comprou antes no site X, então com o retorno eles geram menor custo com lead.  

No mundo das vendas online esse tipo de situação gera mais lucro quando o usuário volta para fazer a compra. Por ter confiança na marca, fica mais fácil a venda, o gasto da empresa é menor e isso gera maior lifetime value. 

O custo por aquisição do cliente junto do LTV é o que faz uma empresa obter o ROI para um negócio saudável. Assim, o CAC vai te ajudar a entender os resultados do que investiu em marketing e vendas, além da saúde financeira da companhia.

Número de visitantes

Não confunda o número de visitantes do site com pageviews, já que eles são distintos. Quando uma pessoa única entra em um blog, por exemplo, ela pode fazer 10 visitas e isso mostra que você consegue manter a sua audiência.

Ter pessoas que retornem é fundamental, mas também precisa atrair novas pessoas para obter cada vez mais engajamento no mundo online. Por fim, um funil bem movimentado vai ser mais fácil de atingir o que deseja. 

Métricas de vaidade: qual a importância do benchmark?

Estudar o que os concorrentes fazem é uma forma de deixar as métricas de vaidade de lado. Mesmo em empresas do mesmo setor há uma alteração na forma de interpretar, mesmo assim vale ver as práticas de outras rivais. 

Cada companhia tem seus objetivos específicos na hora de acompanhar os dados por diferentes configurações do negócio, por isso eles podem variar. 

Ao fazer o benchmark determine os indicadores da análise, obtenha dados, compare e analise as informações. Ademais, faça o levantamento dos pontos altos e baixos, além de verificar o que pode ser melhorado na abordagem atual.

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