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Como o microgerenciamento afeta a produtividade de um negócio?

Microgerenciamento é uma situação específica dentro de empresas e locais de trabalho que envolve um líder ou gestor e que pode trazer grandes impactos internos.

O microgerenciamento é uma prática que merece atenção, porque pode afetar a cultura e clima organizacional de uma empresa. Por isso, saiba como identificar situações como essa e descubra como ele pode ser prejudicial ao seu negócio em todos os aspectos.

O que é microgerenciamento?

Microgerenciamento é o nome que se dá a situações de gestão onde o líder segue de perto o desempenho de uma equipe. Contudo, embora seja algo comum em formatos e modelos de gestão mais antigos, a prática pode ser vista:

A prática pode ser identificada, em especial em uma equipe de vendas ou outras áreas de atuação onde exista a análise constante de métricas e resultados. No entanto, existem muitas teses que atestam que ela não é uma das mais eficientes.

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O microgerenciamento é um método de gestão que consiste em checar de perto o trabalho do seu quadro de pessoal. Imagem de ijeab em Freepik

Como ele funciona na prática?

De modo geral, esse modelo é aplicado em maior número por gestores desatualizados e com a ideia de “fazer todos vestirem a camisa”, por exemplo. Mas, na prática, se torna um indicador sério e que impede as pessoas de mostrarem a sua criatividade no dia a dia.

Principais causas do microgerenciamento

Existem diversas causas ou situações que levam a essa prática, como os problemas pessoais. Por outro lado, isso afeta de forma direta a comunicação interna, só que de modo negativo. Afinal, inibe a opinião das pessoas e sufoca os colaboradores.

Pessoais

A primeira situação diz respeito a questões ou problemas pessoais, então, o líder pode se sentir inseguro e adotar tal abordagem. Da mesma forma, isso pode ser reflexo da falta de confiança na equipe, por exemplo.

Organizacionais

Outro fator que pode induzir a essa situação é a visão da própria empresa, ou o seu formato e metodologia de gestão. Isso porque, muitas firmas ainda acreditam que esse é um modelo eficiente e que traz bons resultados para o negócio.

A principal característica dessa causa é a hierarquia rígida e que não encoraja o diálogo. Por fim, estimulam e formam lideranças que devem seguir o mesmo padrão da empresa.

Desafios diante dessa prática

O principal desafio diante da prática é tentar se desprender de tais crenças e formas de gerir um negócio. Da mesma forma, é delicado para os colaboradores, mas eles também podem tomar uma atitude mediante essa situação.

Dicas básicas para resolver o problema

Em primeiro lugar, capacite sua equipe e invista em treinamentos, pois isso irá aumentar sua confiança neles e não duvidar do potencial de todos. Além disso, você pode:

  • usar ferramentas para melhorar a comunicação;
  • fazer acompanhamentos periódicos e ter reuniões;
  • escutar mais e considerar opiniões.

Outra dica, embora seja mais complicada, é delegar algumas funções, como a de liderança ou gestão, caso perceba que as suas características não condizem com tal tarefa.

Isso não se trata de um sinal de fraqueza, aliás, mas sim de tentar potencializar outras áreas em que você certamente será muito melhor.

Quais são os principais problemas do microgerenciamento?

Dentre os principais problemas do microgerenciamento está a rotatividade de pessoas, além da relação sem harmonia entre líderes e equipe. Afinal, a prática é responsável por:

  • tirar a liberdade das pessoas;
  • gerar incerteza e falta de confiança;
  • afetar a visão sobre o negócio.

A prática, acima de tudo, estreita a forma como você enxerga a sua empresa e como considera as opiniões de outras pessoas.

Com isso, as suas ações, o planejamento estratégico e a organização também são afetados, o que deixa sua marca vulnerável no mercado. Portanto, veja mais detalhes sobre os principais problemas deste modelo de gestão.

1. Alta rotatividade de colaboradores

Essa é uma das maiores consequências da prática, pois para as pessoas de gerações mais novas, a liberdade é indispensável, seja de agir, de se comunicar ou de se expressar.

Combater essa prática é diminuir de forma direta o turnover em sua empresa. Afinal, para manter os seus colaboradores é vital garantir uma maior integridade do time como um todo, já que a experiência nesses casos sempre vem com o tempo.

Perder os seus talentos significa dispersar anos de experiência e vivência prática dentro de uma organização, algo que se demora a construir.

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O microgerenciamento afeta a produtividade, pois faz com que todos dediquem energia em um trabalho que mais sufoca do que rende lucros. Imagem de wayhomestudio em Freepik

2. Tira sua escalabilidade

Esse é um grande erro do ponto de vista de uma gestão eficiente, porque pode transformar um negócio promissor em um não escalável. Desse modo, crescer se torna quase impossível, graças a uma prática limitante e que tira a proatividade dos colaboradores.

3. Afeta a liberdade e a confiança

Esse modelo tende a remover, aos poucos ou não, a liberdade das pessoas. Isso porque, a ação do líder passa a visão de que elas não conseguem trabalhar sozinhas, o que leva à essa dependência. A relação fica fadada ao fracasso, pois tira a confiança das partes.

Como o microgerenciamento afeta a produtividade?

O microgerenciamento afeta a produtividade dos gestores e da equipe, pois todos concentram energia em algo pouco saudável. Por exemplo, causa ansiedade em quem está abaixo nessa hierarquia.

Essa prática ainda tira a qualidade do trabalho, já que anula a individualidade do seu quadro de colaboradores, além do líder dedicar muito tempo em acompanhamentos e não em outras tarefas que, de fato, são mais importantes.

Mais detalhes sobre o impacto na produtividade.

Essa prática faz com que todos dediquem energia em um trabalho que mais sufoca do que rende lucros durante a jornada de trabalho. Por isso, a rotina sempre parece ser menos produtiva em locais que adotam esse modelo.

Como evitar o microgerenciamento?

Em primeiro lugar, para evitar ou fugir do microgerenciamento é preciso adotar uma mudança de postura. Afinal, a mudança tem que vir de dentro pra fora ou de cima para baixo, por isso, veja a seguir alguns detalhes do que fazer para contornar essa situação.

Faça autoavaliações

Sempre faça autoavaliações e uma autocrítica periódica ao perceber que algo não está certo. Nessas situações, o feeling também é muito importante e os gestores podem encorajar feedbacks, para evitar situações de desentendimento ou um clima hostil ou tenso.

Uma dica é promover ações para os colaboradores darem as suas opiniões, sugestões ou para enviarem reclamações de forma anônima se preferirem.

Capacite a sua equipe

A capacitação é muito importante, por isso, vale destacar de novo esse aspecto. Isso porque, essa é a forma mais contundente de tirar a incerteza e a falta de confiança dos gestores nos cargos que estão logo abaixo deles.

Esteja aberto a sugestões

Sempre adote uma postura aberta a sugestões e críticas, a fim de evitar levar problemas profissionais ao patamar de uma questão pessoal. Assim, você consegue poupar mais uma prática sufocante diante da sua equipe.

Como identificar ações de microgerenciamento em meu negócio?

De modo geral, os primeiros sinais para identificar o microgerenciamento é o acompanhamento em excesso em relação a demandas ou projetos.

Também é possível notar ainda nos momentos em que existe um monitoramento desnecessário em muitos casos, como em uma simples troca de e-mails.

Monitore sua equipe de forma saudável

Sempre adote formas mais justas de monitorar, mas sem sufocar o seu quadro de pessoal, como em reuniões one-on-one, por exemplo.

Como fazer?

Você pode sempre pautar suas reuniões na pessoa liderada e não no líder. Nesse sentido, é mais interessante para o gestor ouvir mais do que falar, até mesmo para saber como a pessoa se encontra no momento e como ela se situa dentro da rotina do negócio.

Por fim, vale a pena usar o microgerenciamento?

A prática de microgerenciamento, de fato, não vale a pena, portanto, invista em modelos de gestão mais modernos e eficientes para o bem do seu negócio.

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